O Hospital São Lucas comemora a recente aprovação de mais dois programas de residência médica, sendo para as especialidades de Medicina Intensiva e Otorrinolaringologia. A cada ano serão ofertadas, a princípio, duas vagas para Medicina Intensiva e uma vaga para Otorrinolaringologia. A autorização foi comunicada nas reuniões plenárias do Ministério da Educação, que ocorreu nos dias 16 e 17 de setembro. 

A presidente da Fundação Hospitalar São Lucas, Jaqueline Gurgacz Ferreira, enfatiza que a Instituição já é o maior centro formador de especialistas médicos da região oeste, totalizando 13 programas de residência médica. “Temos um número expressivo de médicos especialistas formados pelo São Lucas que comprovam a qualidade do nosso programa. Contamos em nossa instituição com professores capacitados e tecnologia para o ensino dos residentes e, com o aumento da demanda, já nos adiantamos para comportar novos programas, mais residentes e ainda mais tecnologia”, reforça. 

De acordo com o coordenador da residência em Medicina Intensiva, Dr. Itamar Regazzo, essa especialidade é uma das mais difíceis de se credenciar e é uma das áreas que possui a maior defasagem de profissionais qualificados no país. “É uma residência que depende de uma estrutura hospitalar muito completa, além de ser uma uma área de formação relativamente nova na história da Medicina. O perfil para essa residência requer médicos que sejam vocacionados para lidar com pacientes em estado crítico, pois atuam dentro de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva)”. 

A coordenadora da residência em Otorrinolaringologia, Dra. Carolina de Paula Soares, comemora a conquista não só para o Hospital São Lucas, mas para toda a comunidade médica e acadêmica do Oeste do Paraná, que se eleva como pólo de pós-graduação. “Estamos felizes em poder oferecer esse programa de pós-graduação stricto sensu. O otorrinolaringologista é um profissional essencial para o cuidado das patologias, prevenção e promoção de saúde na área de ouvido, nariz, garganta e equilíbrio, até mesmo em patologias respiratórias altas, infecções de ouvido, afecções do equilíbrios e perdas auditivas, alterações vocais e de deglutição”, explica.